segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mensagem recebida:


De: Ricardo Ribeiro
Para: Patrícia Silva
24.09.2007


Agora que as palavras secaram
e se fez noite

entre nós dois,

agora que ambos sabemos
da irreversibilidade
do tempo perdido,
resta-nos este poema de amor e solidão.

No mais é o recalcitrar dos dias,
perseguindo-nos, impiedosos,
com relógios,
pessoas,
paredes demasiado cinzentas,
todas as coisas inevitavelmente
lógicas.

Que a nossa nem sequer foi uma história
diferente.
A originalidade estava toda na pólvora
dos obuses, no circunstanciado
afivelar
dos sorrisos à nossa volta
e no arcaísmo da viela onde fazíamos amor.

Eduardo Pitta

2 comentários:

Inês Silva disse...

Quando choras, sentes as lágrimas a cair
Quando caminhas, sentes o teu corpo em movimento
Mas quando dormes, não sabes
Se o teu espírito está presente ou ausente.

Talvez consigas controlar os teus movimentos
Mas quando o teu coração está cheio de amor
Não consegues controlar as tuas lágrimas.

Agora estás feliz e queres voar
Agora estás a chorar e queres morrer
Há algo que não te pertence, mas o teu espírito
Sabe exactamente como se mover no segredo
Então não chores e voa,
Alguém vive a teu lado...

Segue a sombra que te cobre
E saberás que caminhas
Ao lado do teu amante.

Vê a escuridão da noite
Vê a magia no teu sonho
Mas quando as lágrimas estão a cair
Sabes que o teu coração está cheio de amor...

Beijos, mana.

Inês Silva disse...
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