domingo, 7 de junho de 2009

Ao acordar..


não há o que sentir nem sentir
não há ser nem estar
apenas quela recordação na alma
não há querer nem desejar
falar ou calar
não há solução
quando tudo está assim
confuso
difuso
sem definição
só há sonho, dentro de sonho
realidade expressiva no coração
Apenas surgem reflexos
imagens apressadas
letras sobrepostas
tudo uma confusão
E aqui estou eu a recolher informação
ou não
aqui estou eu a calcular a distancia certa entre as teclas do teclado
ou não
escrevo o que os sonhos disseram
ou não
escrevo o que não consigo dizer
ou não
o que me apetece, mesmo sem organização
talvez...

Patricia Silva

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