segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Gaivota apaixonada



Uma gaivota pousou na areia da praia e olhou o mar, sei que ela pensou em ti nesse momento, sei que ela te ama e que voou até à praia à espera de te encontrar, mas tu não estavas lá.
Ela olhou para mim e com o olhar perguntou-me por ti. Respondi-lhe que tudo o que eu mais queria era saber onde estavas e se estavas bem. Mas sabia bem que naquele momento isso não era possivel.
A gaivota bateu asas e sobrevoou todo o oceano e toda a terra.
Feliz essa gaivota que ao voar consegue esquecer a dor de não te ter. Mas eu, eu não sei voar e não consigo esquecer que não estás comigo agora, mas tendo esperança que talvez um dia eu te possa reconquistar.
Pelo menos a gaivota tem sorte, pode voar e também pode sentar-se ao teu lado sem que percebas que te ama profundamente, que és tudo para ela e que sonha dia e noite com o teu amor, pode até receber o teu olhar meigo e penetrante, um sorriso carinhoso, mas não pode jamais conseguir o teu amor, o teu beijo, como eu ja consegui um dia. Momentos que jamais eu conseguirei esquecer. Os teus labios tocando nos meus num beijo apaixonado, o teu abraço forte, o teu olhar profundo, o teu toque pelo meu corpo fazendo-me desejar-te ainda mais. Uma noite maravilhosa, o mar, a praia, a noite, o luar, as estrelas, o farol e TU!
Por isso sinto-me feliz porque esse momento existiu enquanto a gaivota vai olhando para ti de longe, vendo todos os teus movimentos, todos os teus olhares, todos os teus momentos sem nunca te poder tocar como eu te toquei um dia...
Patrícia Silva (2004)

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